domingo, 9 de outubro de 2011

Cidade Não Vista - 8º Bienal do Mercosul 2011- Oswaldo Maciá

         Oswaldo nasceu na Colômbia, em 1960, vive em Londres. 
A Usina do Gasômetro , como é chamada , na verdade foi uma usina termoelétrica inaugurada em 1927 e funcionou , de maneira precária , até 1974 quando foi desativada. Ameaçada de ser desmanchada sobreviveu e tornou-se centro cultural com galerias de arte, teatro, café e o encontro de todos com o famoso pôr do sol  da cidade.
 O artista relizou sua interferência usando a chaminé da Usina do Gasômetro, de 107 metros de altura.
Oswaldo nos coloca na altura de uma abertura da estrutura- em local bastante alto.
       Uma espécie de sinfonia é acionada por sensores - são bigornas e martelos ouvidas  em quatro canais de som instalados nas diferentes alturas do espaço cilíndrico da chaminé. Às vezes muito forte outras nem tanto. Através de uma espéie de estrado, que avança dentro da estrutura cilíndrica, tento fotografar no alto , a abertura da chaminé.
    Parece ser os sons de um passado que retumbam e ecoam , dentro e fora da chaminé.
È um som ancestral que me remete a experiências incompreensíveis 
De volta não resisto em conquistar  o ângulo e a altura que o artista me oferece, como prêmio.

               E uso o zoom para "paparizar" o casal empolgado...

Fico devendo o pôr do sol !!!

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