domingo, 27 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Fim de Festa
Nesta terça feira encerrou a 8° Bienal do Mercosul. Foi uma grande oportunidade de conviver com a arte de todos os lugares e de vários artistas. Como em todos os eventos desta categoria (salões - bienais e etc) podemos ver obras de várias tendências- unas boas outras nem tanto, mas o saldo, sem dúvida,foi positivo. Deixo aqui para vocês uma obra perfeita, criada pela natureza, regida pelos grandes mentores -em dia de grande inspiração- o nosso por do sol no Guaiba- que se renova todos os dias.
Namastê
Namastê
sábado, 29 de outubro de 2011
8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Edgardo Aragón
Nasceu em Oaxaca -México- 1985- vive no México.
"Tinieblas" é um vídeoinstalação realizado no município de Oclotán de Morelos, Oaxaca, que reune as interpretações de uma banda com treze músicos. Todos aparecem, de pé, sobre marcos demarcatórios utilizados para marcar limites e tocam a marcha fúnebre usada no Ofício da Trevas, durante a semana santa. A gravação, em locais e horas diferentes, foi feita de modo a não coincidir a melodia de um músico com o outro, desta forma temos um som solene, contemplativo mas totalmente descompassado e dissonante.
8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Jean- Françóis Boclé
Nasceu na Martinica em 1971 - Vive em Paris e Bruxelas.
"Consommons Racial" é uma instalação sobre uma cumprida prateleira, onde estão expostos vários produtos comerciais que se acumulam como num supermercado. Estas mercadorias foram acumuladas pelo artista durante suas viagens, podemos observar que aparecem já alguns produtos brasileiros.8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Luis Gárciga
Nasceu em Cuba - 1971 - vive em Havana. Sua instalação consiste em um conjunto de vários dispositivos de armazenamento de dados - avariados -, tais como discos rígidos, pen drives, reprodutores de MP3, MP4 e IPods e outros. O artista os apresenta envolvidos em películas plásticas branca, amarrados e presos por fitas adesivas e iluminados por um foco de luz dirgido. Lembram seres fantásticos, animais exóticos ou quem sabe um mobiliário "liliputiano" ?
Olhem que interessante! Surge uma delicada teia de aranha em várias partes da obra-
Uma aranha anônima faz uma intervenção na obra!!!
8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Luis Romero
Este artista nasceu na Venezuela, 1977, e vive em Caracas. Seu tema sempre focaliza sinais gráficos e no trabalho apresentado nesta Bienal , na sua imensa instalação "Cielo", ele mostra retângulos em tecido preto onde aparecem bordados símbolos em branco. Das bandeiras da nações ele deixa apenas os signos que remetem ao céu, unificando todas como se fossem um só imagem.
8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Lucía Madriz
Lucía nasceu em São José (Costa Rica) em 1973 e vive hoje em São José. Sua instalação é realizada com grãos de milho, arroz, feijão e pedrinhas de diferentes tons. Tem como tema a representação simbólica da conquista das Américas e aponta para noção de identidade, território e história.
domingo, 16 de outubro de 2011
8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Manuela Ribadeneira
Nasceu no Equador (1966) e vive em Londres, Inglaterra. Ela apresenta nesta bienal dois trabalhos.
No primeiro (Tiwintza, mon amour) ela apresenta - na escala de 1:1000 - a representação de um quilómetro quadrado de selva dentro do território peruano dado para o Equador em julgamento de litígio em processo de. demarcação fronteiriça.
No segundo trabalho - sempre questionando a ideia de posse - "Hago Mio este território" reclama com um gesto implacável e dramático numa faca cravada na parede onde pode-se ler a frase que nomeia a obra, iluminada por um foco de luz.8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Pablo Bronstein
Nasceu na Argentina (1977) vive em Londres- Inglaterra.
Sua obra consiste em várias aquarelas, monocromáticas na cor sépia, que apresentam, numa visão irônica, a união das culturas islâmicas e européia (Espanha).
Sua obra consiste em várias aquarelas, monocromáticas na cor sépia, que apresentam, numa visão irônica, a união das culturas islâmicas e européia (Espanha).
8º Bienal do Mercosul - Cais do Porto - Bernardo Oyarzún
Este artista que nasceu no Chile (1963) e vive em Santiago, fez parte dos"Cadernos de Viagem" que é um projeto da 8º Bienal do Mercosul que consiste permitirem aos artístas realizarem obras que resultam de viagens a grupos étnicos da região do mercosul.
Bernardo conviveu por 18 dias na aldeia Koenjú, da etnia Mbyá- Guarani em São Miguel das Missões/RS e realizou uma instalação e mostrou um vídeo.
A instalação consiste em linotipias de adobe, de grandes dimensões, com palavras na lingua nativa.
O vídeo apresenta, em primeiro plano, um rosto de um nativo guarani, contando o mito do jaguar e do tamanduá.
domingo, 9 de outubro de 2011
Casa M- Fernando Machado - 513
Próximo das escadarias da Rua Gen. João Manuel surge a Casa M .
Neste prédio que pertenceu a artista plástica Cristina Balbão (1917-2007), educadora e professora do Instituto de Belas Artes, a 8º Bienal do Mercosul escolheu para ser um local de encontro dos artistas plásticos, oficinas e palestras. Vemos também algumas instalações de alguns artistas.
Projeto Pedagógico
Daniel Acosta - Rio Grande -BR - nasceu em 1965 vive em Pelotas.
Trabalho desenvolvido pelo artista para abrigar a coleção de livros,catálogos e revistas do Núcleo de Documentação e pesquisa da Bienal do Mercosul.
Em meio a vibrante paisagem forrada de areia colorida com tons vermelho, rosa e roxo ( enlouquece a minha máquina), pontuam o abacateiro e uma caixa recoberta com madeira queimada.
Cidade Não Vista - 8º Bienal do Mercosul 2011- Vitor Cesar
Vitor Cesar nasceu em 1978 -Fortaleza- Brasil - Vive em São Paulo.
Sobre a bucólica escadaria da Rua Gel. João Manuel- que une as ruas Fernando Machado à Duque de Caxias ele realizou sua interferência. A escadaria está ligada a história da cidade e foi construída em 1928 em parceria com a Intendência e a família Chaves Bacelos ( participou de 1/3 da construção)- que possuía nove casas de aluguel na parte de baixo.
O conjunto se estende por 52 metros - possuía vista belíssima da Praia de Belas e Zona Sul , hoje todas totalmente incobertas.
Foto do ano de 1930, abaixo aparência atual.
Vamos subindo a escadaria, tentando adivinhar o que vamos achar. Muito degradada a escadaria pede por restauração. Mas esta tombada pelo Patrimõnio.
No primeiro belvedere encotramos grafitis bem interessantes, mas vamos descobrindo o verde, os cheiros, os pássaros e o quase silêncio. Subida quase cênica, as vezes comovida pelo descaso - dos governos, dos políticos de todos nós...
Chegamos no alto da escadaria- na metade um vulto torna-se visível- alguém surge. Durante os momentos que estive na escadaria várias pessoas cruzaram por min e eu fiquei com a certeza que isso era comum.
Subimos toda a escadaria, encontramos então a intervenção do artista - o Interfone - que ao ser apertado toca uma campainha. Do nada para nada. O som se espalha pela paisagem e reverbera nos prédios , nas árvores e surpreende os pássaros. Seria um "Socorro...Salve-me da destruição..." ?
No alto , acima da escada a Rua Gen. Duque de Caxias nos espia.
Cidade Não Vista - 8º Bienal do Mercosul 2011- Oswaldo Maciá
Oswaldo nasceu na Colômbia, em 1960, vive em Londres.
A Usina do Gasômetro , como é chamada , na verdade foi uma usina termoelétrica inaugurada em 1927 e funcionou , de maneira precária , até 1974 quando foi desativada. Ameaçada de ser desmanchada sobreviveu e tornou-se centro cultural com galerias de arte, teatro, café e o encontro de todos com o famoso pôr do sol da cidade.
O artista relizou sua interferência usando a chaminé da Usina do Gasômetro, de 107 metros de altura.
Oswaldo nos coloca na altura de uma abertura da estrutura- em local bastante alto.
Uma espécie de sinfonia é acionada por sensores - são bigornas e martelos ouvidas em quatro canais de som instalados nas diferentes alturas do espaço cilíndrico da chaminé. Às vezes muito forte outras nem tanto. Através de uma espéie de estrado, que avança dentro da estrutura cilíndrica, tento fotografar no alto , a abertura da chaminé.
Parece ser os sons de um passado que retumbam e ecoam , dentro e fora da chaminé.
È um som ancestral que me remete a experiências incompreensíveis
De volta não resisto em conquistar o ângulo e a altura que o artista me oferece, como prêmio.
E uso o zoom para "paparizar" o casal empolgado...
Fico devendo o pôr do sol !!!
Cidade Não Vista - 8º Bienal do Mercosul 2011- Marlon de Azambuja
Marlon é um artista de Santo Antonio da Patrulha, RS/BR que nasceu em 1978 e vive em Madri, Espanha. Realizou sua intervenção sobre as estátuas ( feitas pelo escultor Alfred Adloff-alemão- importante nos meados do século XX) que aparecem no vão central do Viaduto Otávio Rocha - construido entre os anos de 1928 a 1935.
Por aí passam muitas pessoas- preocupadas com as coisas cotidianas - ladrões, trânsito, e outros medos... Absortas e alheias a cidade e a vida.
Marlon cobre as esculturas com fita adesiva vermelha e mantém as luminárias das mãos das figuras, acesas. Encobrindo as formas ele resgata do esquecimento e indiferença, este local.
Por aí passam muitas pessoas- preocupadas com as coisas cotidianas - ladrões, trânsito, e outros medos... Absortas e alheias a cidade e a vida.
Marlon cobre as esculturas com fita adesiva vermelha e mantém as luminárias das mãos das figuras, acesas. Encobrindo as formas ele resgata do esquecimento e indiferença, este local.
domingo, 25 de setembro de 2011
Tatzu Nishi - Japão - nasceu em 1960
O artista usa como suporte para o seu site-specific "A vista mais bela da cidade" - a fachada da prefeitura de Porto Alegre.
Ao alto descobre-se a paisagem e a cidade.
Ao alto o ponto principal da obra. Um corredor, um quarto - que representa uma réplica de um quarto de hotel e resgatamos a visão inusitada da fachada do alto do prédio- o relógio, o escudo nacional e as esculturas. Na janela lateral temos uma visão da cidade.
Na descida não nos contemos e fotografamos outros ângulos da cidade. A Fonte Talavera em obras de preservação.
A medida que vamos subindo vamos conquistando o prédio, descobrindo ângulos desconhecidos.
Ao alto descobre-se a paisagem e a cidade.
Ao alto o ponto principal da obra. Um corredor, um quarto - que representa uma réplica de um quarto de hotel e resgatamos a visão inusitada da fachada do alto do prédio- o relógio, o escudo nacional e as esculturas. Na janela lateral temos uma visão da cidade.
Na descida não nos contemos e fotografamos outros ângulos da cidade. A Fonte Talavera em obras de preservação.
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